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1.
Silva Júnior, João Manoel; Chaves, Renato Carneiro de Freitas; Corrêa, Thiago Domingos; Assunção, Murillo Santucci Cesar de; Katayama, Henrique Tadashi; Bosso, Fabio Eduardo; Amendola, Cristina Prata; Serpa Neto, Ary; Hospital das ClínicasMalbouisson, Luiz Marcelo Sá; Oliveira, Neymar Elias de; Veiga, Viviane Cordeiro; Rojas, Salomón Soriano Ordinola; Postalli, Natalia Fioravante; Alvarisa, Thais Kawagoe; Hospital das ClínicasLucena, Bruno Melo Nobrega de; Hospital das ClínicasOliveira, Raphael Augusto Gomes de; Sanches, Luciana Coelho; Silva, Ulysses Vasconcellos de Andrade e; Nassar Junior, Antonio Paulo; Réa-Neto, Álvaro; Amaral, Alexandre; Teles, José Mário; Freitas, Flávio Geraldo Rezende de; Bafi, Antônio Tonete; Pacheco, Eduardo Souza; Ramos, Fernando José; Vieira Júnior, José Mauro; Pereira, Maria Augusta Santos Rahe; Schwerz, Fábio Sartori; Menezes, Giovanna Padoa de; Magalhães, Danielle Dourado; Castro, Cristine Pilati Pileggi; Henrich, Sabrina Frighetto; Toledo, Diogo Oliveira; Parra, Bruna Fernanda Camargo Silva; Dias, Fernando Suparregui; Zerman, Luiza; Formolo, Fernanda; Nobrega, Marciano de Sousa; Piras, Claudio; Piras, Stéphanie de Barros; Conti, Rodrigo; Bittencourt, Paulo Lisboa; DOliveira, Ricardo Azevedo Cruz; Estrela, André Ricardo de Oliveira; Oliveira, Mirella Cristine de; Reese, Fernanda Baeumle; Motta Júnior, Jarbas da Silva; Câmara, Bruna Martins Dzivielevski da; David-João, Paula Geraldes; Tannous, Luana Alves; Chaiben, Viviane Bernardes de Oliveira; Miranda, Lorena Macedo Araújo; Brasil, José Arthur dos Santos; Deucher, Rafael Alexandre de Oliveira; Ferreira, Marcos Henrique Borges; Vilela, Denner Luiz; Almeida, Guilherme Cincinato de; Nedel, Wagner Luis; Passos, Matheus Golenia dos; Marin, Luiz Gustavo; Oliveira Filho, Wilson de; Coutinho, Raoni Machado; Oliveira, Michele Cristina Lima de; Friedman, Gilberto; Meregalli, André; Höher, Jorge Amilton; Soares, Afonso José Celente; Lobo, Suzana Margareth Ajeje.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 17-27, jan.-mar. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138469

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Definir o perfil epidemiológico e os principais determinantes de morbimortalidade dos pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco no Brasil. Métodos: Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico. Todos os pacientes cirúrgicos não cardíacos admitidos nas unidades de terapia intensiva, ou seja, considerados de alto risco, no período de 1 mês, foram avaliados e acompanhados diariamente por, no máximo, 7 dias na unidade de terapia intensiva, para determinação de complicações. As taxas de mortalidade em 28 dias de pós-operatório, na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram avaliadas. Resultados: Participaram 29 unidades de terapia intensiva onde foram realizadas cirurgias em 25.500 pacientes, dos quais 904 (3,5%) de alto risco (intervalo de confiança de 95% - IC95% 3,3% - 3,8%), tendo sido incluídos no estudo. Dos pacientes envolvidos, 48,3% eram de unidades de terapia intensiva privadas e 51,7% de públicas. O tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 2,0 (1,0 - 4,0) dias e hospitalar de 9,5 (5,4 - 18,6) dias. As taxas de complicações foram 29,9% (IC95% 26,4 - 33,7) e mortalidade em 28 dias pós-cirurgia 9,6% (IC95% 7,4 - 12,1). Os fatores independentes de risco para complicações foram Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; razão de chance − RC = 1,02; IC95% 1,01 - 1,03) e Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) da admissão na unidade de terapia intensiva (RC =1,17; IC95% 1,09 - 1,25), tempo de cirurgia (RC = 1,001; IC95% 1,000 - 1,002) e cirurgias de emergências (RC = 1,93; IC95% 1,10 - 3,38). Em adição, foram associados com mortalidade em 28 dias idade (RC = 1,032; IC95% 1,011 - 1,052) SAPS 3 (RC = 1,041; IC95% 1,107 - 1,279), SOFA (RC = 1,175; IC95% 1,069 - 1,292) e cirurgias emergenciais (RC = 2,509; IC95% 1,040 - 6,051). Conclusão: Pacientes com escores prognósticos mais elevados, idosos, tempo cirúrgico e cirurgias emergenciais estiveram fortemente associados a maior mortalidade em 28 dias e mais complicações durante permanência em unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To define the epidemiological profile and the main determinants of morbidity and mortality in noncardiac high surgical risk patients in Brazil. Methods: This was a prospective, observational and multicenter study. All noncardiac surgical patients admitted to intensive care units, i.e., those considered high risk, within a 1-month period were evaluated and monitored daily for a maximum of 7 days in the intensive care unit to determine complications. The 28-day postoperative, intensive care unit and hospital mortality rates were evaluated. Results: Twenty-nine intensive care units participated in the study. Surgeries were performed in 25,500 patients, of whom 904 (3.5%) were high-risk (95% confidence interval - 95%CI 3.3% - 3.8%) and were included in the study. Of the participating patients, 48.3% were from private intensive care units, and 51.7% were from public intensive care units. The length of stay in the intensive care unit was 2.0 (1.0 - 4.0) days, and the length of hospital stay was 9.5 (5.4 - 18.6) days. The complication rate was 29.9% (95%CI 26.4 - 33.7), and the 28-day postoperative mortality rate was 9.6% (95%CI 7.4 - 12.1). The independent risk factors for complications were the Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; odds ratio - OR = 1.02; 95%CI 1.01 - 1.03) and Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) on admission to the intensive care unit (OR = 1.17; 95%CI 1.09 - 1.25), surgical time (OR = 1.001, 95%CI 1.000 - 1.002) and emergency surgeries (OR = 1.93, 95%CI, 1.10 - 3.38). In addition, there were associations with 28-day mortality (OR = 1.032; 95%CI 1.011 - 1.052), SAPS 3 (OR = 1.041; 95%CI 1.107 - 1.279), SOFA (OR = 1.175, 95%CI 1.069 - 1.292) and emergency surgeries (OR = 2.509; 95%CI 1.040 - 6.051). Conclusion: Higher prognostic scores, elderly patients, longer surgical times and emergency surgeries were strongly associated with higher 28-day mortality and more complications during the intensive care unit stay.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Postoperative Complications/epidemiology , Hospital Mortality , Brazil , Prospective Studies , Risk Assessment , Intensive Care Units
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eAE5793, 2020. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1133727

ABSTRACT

ABSTRACT In December 2019, a series of patients with severe pneumonia were identified in Wuhan, Hubei province, China, who progressed to severe acute respiratory syndrome and acute respiratory distress syndrome. Subsequently, COVID-19 was attributed to a new betacoronavirus, the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2). Approximately 20% of patients diagnosed as COVID-19 develop severe forms of the disease, including acute hypoxemic respiratory failure, severe acute respiratory syndrome, acute respiratory distress syndrome and acute renal failure and require intensive care. There is no randomized controlled clinical trial addressing potential therapies for patients with confirmed COVID-19 infection at the time of publishing these treatment recommendations. Therefore, these recommendations are based predominantly on the opinion of experts (level C of recommendation).


RESUMO Em dezembro de 2019, uma série de pacientes com pneumonia grave foi identificada em Wuhan, província de Hubei, na China. Esses pacientes evoluíram para síndrome respiratória aguda grave e síndrome do desconforto respiratório agudo. Posteriormente, a COVID-19 foi atribuída a um novo betacoronavírus, o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Cerca de 20% dos pacientes com diagnóstico de COVID-19 desenvolvem formas graves da doença, incluindo insuficiência respiratória aguda hipoxêmica, síndrome respiratória aguda grave, síndrome do desconforto respiratório agudo e insuficiência renal aguda e requerem admissão em unidade de terapia intensiva. Não há nenhum ensaio clínico randomizado controlado que avalie potenciais tratamentos para pacientes com infecção confirmada pela COVID-19 no momento da publicação destas recomendações de tratamento. Dessa forma, essas recomendações são baseadas predominantemente na opinião de especialistas (grau de recomendação de nível C).


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/diagnosis , Respiration, Artificial/standards , Coronavirus Infections/diagnosis , Betacoronavirus , Intensive Care Units/standards , Pneumonia, Viral/therapy , Respiration, Artificial/methods , Critical Illness , Practice Guidelines as Topic , Coronavirus Infections/therapy , Severe Acute Respiratory Syndrome/diagnosis , Severe Acute Respiratory Syndrome/therapy , Checklist , Pandemics , SARS-CoV-2 , COVID-19
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(4): 463-471, oct.-dic. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-844273

ABSTRACT

RESUMO A administração de fluidos em tempo adequado é crucial para a manutenção da perfusão tissular nos pacientes com choque séptico. Entretanto, a questão da escolha do fluido a ser utilizado para ressuscitação no choque séptico ainda é um assunto em debate. É crescente o corpo de evidência que sugere que o tipo, a quantidade e o momento da administração de fluidos durante a evolução da sepse podem afetar os desfechos do paciente. Os cristaloides têm sido recomendados como fluidos a serem administrados em primeira linha na ressuscitação do choque. No entanto, à luz da natureza inconclusiva da literatura disponível, não se podem fazer recomendações definitivas quanto à solução cristaloide mais apropriada. A ressuscitação de pacientes críticos sépticos e não sépticos com cristaloides não balanceados, principalmente a solução salina a 0,9%, tem sido associada a uma maior incidência de desordens do equilíbrio ácido-base e a distúrbios eletrolíticos, além de poder se associar à maior incidência de lesão renal aguda, à maior necessidade de terapia de substituição renal e à mortalidade. Foi proposto o uso de soluções cristaloides balanceadas como uma alternativa às soluções de cristaloides não balanceados, para mitigar seus efeitos deletérios. Entretanto, a segurança e a eficácia dos cristaloides balanceados para ressuscitação do choque séptico necessitam ser mais bem exploradas em estudos clínicos bem delineados, randomizados e controlados, multicêntricos e pragmáticos.


ABSTRACT Timely fluid administration is crucial to maintain tissue perfusion in septic shock patients. However, the question concerning which fluid should be used for septic shock resuscitation remains a matter of debate. A growing body of evidence suggests that the type, amount and timing of fluid administration during the course of sepsis may affect patient outcomes. Crystalloids have been recommended as the first-line fluids for septic shock resuscitation. Nevertheless, given the inconclusive nature of the available literature, no definitive recommendations about the most appropriate crystalloid solution can be made. Resuscitation of septic and non-septic critically ill patients with unbalanced crystalloids, mainly 0.9% saline, has been associated with a higher incidence of acid-base balance and electrolyte disorders and might be associated with a higher incidence of acute kidney injury. This can result in greater demand for renal replacement therapy and increased mortality. Balanced crystalloids have been proposed as an alternative to unbalanced solutions in order to mitigate their detrimental effects. Nevertheless, the safety and effectiveness of balanced crystalloids for septic shock resuscitation need to be further addressed in a well-designed, multicenter, pragmatic, randomized controlled trial.


Subject(s)
Humans , Resuscitation/methods , Shock, Septic/therapy , Isotonic Solutions/administration & dosage , Resuscitation/adverse effects , Acid-Base Equilibrium , Critical Illness , Sepsis/therapy , Fluid Therapy/adverse effects , Fluid Therapy/methods , Crystalloid Solutions , Isotonic Solutions/adverse effects
7.
Rev. bras. anestesiol ; 65(5): 395-402, Sept.-Oct. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-763150

ABSTRACT

ABSTRACTSevere sepsis and septic shock represent a major healthcare challenge. Much of the improvement in mortality associated with septic shock is related to early recognition combined with timely fluid resuscitation and adequate antibiotics administration. The main goals of septic shock resuscitation include intravascular replenishment, maintenance of adequate perfusion pressure and oxygen delivery to tissues. To achieve those goals, fluid responsiveness evaluation and complementary interventions - i.e. vasopressors, inotropes and blood transfusion - may be necessary. This article is a literature review of the available evidence on the initial hemodynamic support of the septic shock patients presenting to the emergency room or to the intensive care unit and the main interventions available to reach those targets, focusing on fluid and vasopressor therapy, blood transfusion and inotrope administration.


RESUMOA sepse grave e o choque séptico são um grande desafio para a assistência médica. Grande parte da melhoria na taxa de mortalidade associada ao choque séptico está relacionada ao reconhecimento precoce em combinação com a reposição volêmica oportuna e a administração adequada de antibióticos. Os principais objetivos da reanimação do choque séptico incluem reposição intravascular, manutenção adequada da pressão de perfusão e fornecimento de oxigênio para os tecidos. Para atingir esses objetivos, a avaliação da responsividade do volume e das intervenções complementares (vasopressores, inotrópicos e transfusão de sangue) pode ser necessária. Este artigo é uma revisão da literatura para identificar as evidências disponíveis do suporte hemodinâmico inicial aos pacientes com choque séptico admitidos em sala de emergência ou unidade de terapia intensiva e as principais intervenções disponíveis para atingir essas metas, com foco em terapia com reposição de líquidos e vasopressores, transfusão de sangue e administração de inotrópicos.


Subject(s)
Humans , Shock, Septic/therapy , Hemodynamics , Oxygen/blood , Resuscitation , Shock, Septic/physiopathology , Blood Transfusion , Central Venous Pressure , Lactic Acid/metabolism , Arterial Pressure , Fluid Therapy
8.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(3): 462-468, July-Sep. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-761942

ABSTRACT

Early resuscitation of septic shock patients reduces the sepsis-related morbidity and mortality. The main goals of septic shock resuscitation include volemic expansion, maintenance of adequate tissue perfusion and oxygen delivery, guided by central venous pressure, mean arterial pressure, mixed or central venous oxygen saturation and arterial lactate levels. An aggressive fluid resuscitation, possibly in association with vasopressors, inotropes and red blood cell concentrate transfusion may be necessary to achieve those hemodynamic goals. Nonetheless, even though fluid administration is one of the most common interventions offered to critically ill patients, the most appropriate type of fluid to be used remains controversial. According to recently published clinical trials, crystalloid solutions seem to be the most appropriate type of fluids for initial resuscitation of septic shock patients. Balanced crystalloids have theoretical advantages over the classic solutions, but there is not enough evidence to indicate it as first-line treatment. Additionally, when large amounts of fluids are necessary to restore the hemodynamic stability, albumin solutions may be a safe and effective alternative. Hydroxyethyl starches solutions must be avoided in septic patients due to the increased risk of acute renal failure, increased need for renal replacement therapy and increased mortality. Our objective was to present a narrative review of the literature regarding the major types of fluids and their main drawbacks in the initial resuscitation of the septic shock patients.


A ressuscitação precoce de pacientes com choque séptico tem o potencial de reduzir sua morbidade e mortalidade. Os objetivos principais da ressuscitação no choque séptico incluem expansão volêmica, manutenção da perfusão tecidual e da oferta de oxigênio para os tecidos, guiados pela pressão venosa central, pressão arterial média, saturação venosa mista ou central de oxigênio e lactato arterial. Uma ressuscitação agressiva com fluidos, possivelmente em associação com vasopressores, inotrópicos e transfusão de concentrado de hemácias, pode ser necessária para atingir estes objetivos hemodinâmicos. Todavia, embora a administração de fluidos seja uma das intervenções mais comumente realizada em pacientes graves, o tipo de fluido mais apropriado para ser utilizado permanece controverso e incerto. De acordo com os estudos clínicos mais recentes, os cristaloides são os fluidos de escolha para serem utilizados na ressuscitação inicial de pacientes com choque séptico. As soluções cristaloides balanceadas possuem vantagens teóricas em relação as não balanceadas, porém ainda não há evidências suficientes para indicá-las como tratamento de primeira escolha. Além disso, albumina humana parece ser uma alternativa segura e efetiva quando grandes quantidades de fluidos são necessárias para o restabelecimento da estabilidade hemodinâmica. O uso de soluções de hidroxetilamido deve ser evitado em pacientes sépticos, devido ao maior risco de desenvolvimento de insuficiência renal aguda, necessidade de terapia de substituição renal e aumento de mortalidade. O objetivo deste estudo foi apresentar uma revisão narrativa da literatura sobre os principais tipos de fluidos e os problemas mais importantes na ressuscitação inicial de pacientes com choque séptico.


Subject(s)
Humans , Fluid Therapy/standards , Shock, Septic/therapy , Critical Care , Evidence-Based Medicine , Fluid Therapy/adverse effects , Fluid Therapy/methods , Isotonic Solutions/therapeutic use , Resuscitation/methods
9.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(3): 441-447, July-Sep. 2015. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-761952

ABSTRACT

The early recognition and treatment of severe sepsis and septic shock is the key to a successful outcome. The longer the delay in starting treatment, the worse the prognosis due to persistent tissue hypoperfusion and consequent development and worsening of organ dysfunction. One of the main mechanisms responsible for the development of cellular dysfunction is tissue hypoxia. The adjustments necessary for adequate tissue blood flow and therefore of oxygen supply to metabolic demand according to the assessment of the cardiac index and oxygen extraction rate should be performed during resuscitation period, especially in high complexity patients. New technologies, easily handled at the bedside, and new studies that directly assess the impact of macro-hemodynamic parameter optimization on microcirculation and in the clinical outcome of septic patients, are needed.


O reconhecimento e o tratamento precoce da sepse grave e do choque séptico é a chave para o sucesso terapêutico. Quanto maior o atraso no início do tratamento, pior é o prognóstico, em decorrência da hipoperfusão tecidual persistente, e do consequente desenvolvimento e agravamento das disfunções orgânicas. Um dos principais mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento da disfunção celular é a hipóxia. A adequação do fluxo sanguíneo tecidual e, consequentemente, da oferta de oxigênio à demanda metabólica, de acordo com a avaliação do índice cardíaco e da taxa de extração de oxigênio, deve ser realizada durante a ressuscitação, principalmente nos pacientes de alta complexidade. Novas tecnologias, de fácil manuseio à beira do leito, e novos estudos, que avaliem diretamente o impacto da otimização dos parâmetros macro-hemodinâmicos na microcirculação e no desfecho clínico dos pacientes sépticos, são necessários.


Subject(s)
Humans , Hemodynamics , Sepsis/therapy , Shock, Septic/therapy , Critical Care , Early Diagnosis , Lactic Acid/metabolism , Microcirculation/physiology , Oxygen/metabolism
10.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(3): 357-363, July-Sep. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-761954

ABSTRACT

Objective To compare outcomes between elderly (≥65 years old) and non-elderly (<65 years old) resuscitated severe sepsis and septic shock patients and determine predictors of death among elderly patients.Methods Retrospective cohort study including 848 severe sepsis and septic shock patients admitted to the intensive care unit between January 2006 and March 2012.Results Elderly patients accounted for 62.6% (531/848) and non-elderly patients for 37.4% (317/848). Elderly patients had a higher APACHE II score [22 (18-28)versus 19 (15-24); p<0.001], compared to non-elderly patients, although the number of organ dysfunctions did not differ between the groups. No significant differences were found in 28-day and in-hospital mortality rates between elderly and non-elderly patients. The length of hospital stay was higher in elderly compared to non-elderly patients admitted with severe sepsis and septic shock [18 (10-41)versus 14 (8-29) days, respectively; p=0.0001]. Predictors of death among elderly patients included age, site of diagnosis, APACHE II score, need for mechanical ventilation and vasopressors.Conclusion In this study population early resuscitation of elderly patients was not associated with increased in-hospital mortality. Prospective studies addressing the long-term impact on functional status and quality of life are necessary.


Objetivo Comparar os resultados obtidos com a ressuscitação de idosos (≥65 anos) e não idosos (<65 anos) com sepse grave ou choque séptico e determinar os preditores de óbito em pacientes idosos.Métodos Estudo de coorte retrospectivo com 848 pacientes com sepse grave ou choque séptico admitidos na unidade de terapia intensiva entre janeiro de 2006 e março de 2012.Resultados Pacientes idosos representaram 62,6% (531/848) e não idosos 37,4% (317/848) dos pacientes. Pacientes idosos apresentaram maior escore APACHE II [22 (18-28) versus 19 (15-24); p<0,001] em comparação com pacientes não idosos, embora o número de disfunções orgânicas não tenha sido diferente entre os grupos. Não se observaram diferenças significativas na mortalidade hospitalar e em 28 dias entre pacientes idosos e não idosos, embora o tempo de internação hospitalar tenha sido superior nos pacientes idosos, em comparação com não idosos [18 (10-41) versus 14 (8-29) dias, respectivamente; p=0,0001]. Foram preditores de óbito entre pacientes idosos a idade, o local do diagnóstico, o escore APACHE II e a necessidade de ventilação mecânica e vasopressores.Conclusão A ressuscitação de pacientes idosos com sepse grave ou choque séptico não associou-se ao aumento de mortalidade hospitalar. Estudos prospectivos são necessários para avaliação do impacto a longo prazo no estado funcional e qualidade de vida dos pacientes idosos ressuscitados.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Hospital Mortality , Resuscitation/mortality , Sepsis/mortality , Shock, Septic/mortality , Age Factors , APACHE , Brazil/epidemiology , Cohort Studies , Early Medical Intervention/methods , Intensive Care Units , Length of Stay , Retrospective Studies , Resuscitation/methods , Survival Rate
11.
São Paulo med. j ; 133(3): 199-205, May-Jun/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-752132

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Prognostic models reflect the population characteristics of the countries from which they originate. Predictive models should be customized to fit the general population where they will be used. The aim here was to perform external validation on two predictive models and compare their performance in a mixed population of critically ill patients in Brazil. DESIGN AND SETTING: Retrospective study in a Brazilian general intensive care unit (ICU). METHODS: This was a retrospective review of all patients admitted to a 41-bed mixed ICU from August 2011 to September 2012. Calibration (assessed using the Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit test) and discrimination (assessed using area under the curve) of APACHE II and SAPS III were compared. The standardized mortality ratio (SMR) was calculated by dividing the number of observed deaths by the number of expected deaths. RESULTS: A total of 3,333 ICU patients were enrolled. The Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit test showed good calibration for all models in relation to hospital mortality. For in-hospital mortality there was a worse fit for APACHE II in clinical patients. Discrimination was better for SAPS III for in-ICU and in-hospital mortality (P = 0.042). The SMRs for the whole population were 0.27 (confidence interval [CI]: 0.23 - 0.33) for APACHE II and 0.28 (CI: 0.22 - 0.36) for SAPS III. CONCLUSIONS: In this group of critically ill patients, SAPS III was a better prognostic score, with higher discrimination and calibration power. .


CONTEXTO E OBJETIVO: Modelos prognósticos refletem as características da população dos países de onde eles são originários. Modelos preditivos devem ser customizados para se adequar à população geral onde eles serão utilizados. O objetivo aqui foi de realizar a validação externa de dois modelos preditivos e comparar o seu desempenho em uma população mista de pacientes graves no Brasil. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo retrospectivo em uma unidade de terapia intensiva geral brasileira. MÉTODOS: Este é um estudo retrospectivo de todos os pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) mista com 41 leitos entre agosto de 2011 e setembro de 2012. A calibração (avaliada com o teste de Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit) e a discriminação (avaliada como a área sob a curva) do APACHE II e do SAPS III foram comparados. A razão de mortalidade padronizada (SMR) foi calculada pela divisão do número de óbitos observados pelo número de óbitos esperados. RESULTADOS: Um total de 3.333 pacientes internados na UTI foi registrado. O teste de Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit demonstrou boa calibração para todos os modelos em relação a mortalidade hospitalar. Para a mortalidade intra-hospitalar, há um ajuste pior do APACHE II em pacientes clínicos. A discriminação foi melhor para o SAPS III para mortalidade na UTI e no hospital (P = 0,042). A SMR para toda a população foi de 0,27 (intervalo de confiança [IC]: 0,23-0,33) para APACHE II e de 0,28 (IC: 0,22-0,36) para SAPS III. CONCLUSÕES: Neste grupo de pacientes graves, o SAPS III é o melhor escore prognóstico, com a maior discriminação e poder de calibração. .


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , APACHE , Hospital Mortality , Intensive Care Units/statistics & numerical data , Prognosis , Brazil , Calibration , Critical Illness/mortality , Epidemiologic Methods , Hospitalization/statistics & numerical data , Reference Values , Reproducibility of Results , Retrospective Studies
12.
Pulmäo RJ ; 20(1): 48-54, jan.-mar. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-607354

ABSTRACT

Este artigo de revisão examina as evidências que ligam a síndrome de desconforto respiratório agudo com a hipertensão arterial pulmonar e a consequente interferência sobre a performance ventricular. Destaca-se a importância de se avaliar as alterações do ventrículo direito e esquerdo à luz da fisiopatologia, somados ao impacto no desfecho clínico. Uma ampla busca no PubMed foi realizada utilizando os descritores válidos do Medical Subject Headings (MeSH) da seguinte maneira: “Ventricular Function, Right”[MeSH] OR “Ventricular Function, Left”[MeSH] AND “Respiratory Distress Syndrome, Adult”[MeSH], com a finalidade de seleção de artigos que abordem esse tema, incluindo revisões. Os autores fazem considerações sobre a importância de uma “visão protetora ampla”, não somente aquelas restritas às ações terapêuticas sobre a injúria pulmonar, que envolvem, por exemplo, diferentes estratégias ventilatórias menos lesivas, mas também destacam a importância de se identificar e manusear precocemente os desequilíbrios cardiocirculatórios presentes nesse cenário.


This review article examines the best scientific evidence related to acute respiratory distress syndrome and acute pulmonary hypertension, with an emphasis on how right ventricular function should be managed in this scenario, especially in terms of its effect on left ventricular function. We conducted a search of the Medline (PubMed) database, employing search strings such as “Ventricular Function, Right”[MeSH] OR “Ventricular Function, Left”[MeSH]) AND “Respiratory Distress Syndrome, Adult”[MeSH]. A broad range of articles were identified, and we selected the main articles highlighting the subject under study, including other review articles. On the basis of the data reviewed, we believe that it is crucial to adopt a “wider view of protection” that is not restricted to therapeutic interventions for pulmonary injury such as distinct open-lung strategies, that cause less harm. In addition, the early identification and monitoring of cardiovascular dysfunction, often present in these settings, is of great importance.


Subject(s)
Humans , Hypertension, Pulmonary , Respiratory Distress Syndrome , Ventricular Function, Left , Ventricular Function, Right , Review Literature as Topic
13.
São Paulo med. j ; 127(5): 259-265, Sept. 2009. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538377

ABSTRACT

Context and objective: Although glucometers have not been validated for intensive care units, they are regularly used. The aim of this study was to compare and assess the accuracy and clinical agreement of arterial glucose concentration obtained using colorimetry (Agluc-lab), capillary (Cgluc-strip) and arterial (Agluc-strip) glucose concentration obtained using glucometry and central venous glucose concentration obtained using colorimetry (Vgluc-lab). Design and setting: Cross-sectional study in a university hospital. Method: Forty patients with septic shock and stable individuals without infection were included. The correlations between measurements were assessed both in the full sample and in subgroups using noradrenalin and presenting signs of tissue hypoperfusion. RESULTS: Cgluc-strip showed the poorest correlation (r = 0.8289) and agreement (-9.87 ± 31.76). It exceeded the limits of acceptable variation of the Clinical and Laboratory Standards Institute in 23.7 percent of the cases, and was higher than Agluc-lab in 90 percent of the measurements. Agluc-strip showed the best correlation (r = 0.9406), with agreement of -6.75 ± 19.07 and significant variation in 7.9 percent. For Vgluc-lab, r = 0.8549, with agreement of -4.20 ± 28.37 and significant variation in 15.7 percent. Significant variation was more frequent in patients on noradrenalin (36.4 percent versus 6.3 percent; P = 0.03) but not in the subgroup with hypoperfusion. There was discordance regarding clinical management in 25 percent, 22 percent and 15 percent of the cases for Cgluc-strip, Vgluc-lab and Agluc-strip, respectively. Conclusion: Cgluc-strip should be avoided, particularly if noradrenalin is being used. This method usually overestimates the true glucose levels and gives rise to management errors. CLINICAL TRIAL REGISTRATION: ACTRN12608000513314 (registered as an observational, cross-sectional study).


Contexto e objetivo: Apesar de glicosímetros não serem validados para unidades de terapia intensiva (UTI), seu uso é corriqueiro. O objetivo foi avaliar a acurácia e concordância clínica entre a glicemia arterial por colorimetria (glicA-lab), glicemias capilar (glicC-fita) e arterial (glicA-fita) por glicosimetria, e venosa central por colorimetria (glicV-lab). Tipo de estudo e local: Estudo transversal realizado em hospital universitário. Método: Foram incluídos 40 pacientes com choque séptico e indivíduos estáveis, sem infecção. A correlação entre medidas foi avaliada tanto na amostra global quanto nos subgrupos em uso de noradrenalina e com sinais de hipoperfusão tecidual. Resultados: A glicC-fita mostrou pior correlação (r = 0,8289) e concordância (-9,87 ± 31,76). Esta superou os limites aceitáveis de variação do Clinical and Laboratory Standards Institute em 23,7 por cento dos casos, sendo maior que a glicA-lab em 90 por cento das vezes. A glicA-fita teve a melhor correlação (r = 0,9406), com concordância de -6,75 ± 19,07 e variação significativa em 7,9 por cento. Para a glicV-lab, obteve-se r = 0,8549, concordância de -4,20 ± 28,37 e variação significativa em 15,7 por cento. Variação significativa foi mais frequente em pacientes com noradrenalina (36,4 por cento versus 6,3 por cento, P = 0,03), mas não nos com hipoperfusão. Houve discordância de conduta clínica em 25 por cento, 22,5 por cento e 15 por cento dos casos para glicC-fita, glicV-lab e glicA-fita, respectivamente. CONCLUSÃO: O uso de glicC-fita deveria ser evitado, principalmente se há uso de noradrenalina. Geralmente, este método superestima a glicemia real e acarreta erros de conduta. Registro de ensaio clínico: ACTRN12608000513314 (registrado como estudo observacional transversal).


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Middle Aged , Blood Glucose/analysis , Hypoglycemia/diagnosis , Shock, Septic/drug therapy , Capillaries , Colorimetry/methods , Epidemiologic Methods , Norepinephrine/therapeutic use , Reagent Strips , Shock, Septic/blood , Vasoconstrictor Agents/therapeutic use
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